Esta técnica tem a vantagem de permitir, numa mesma sessão, detectar e tratar anomalias da árvore biliar e/ou do canal pancreático principal, recorrendo a diversos acessórios especializados que se passam através do duodenoscópio.
O preparo é simples. Além dos exames prévios, basta jejum de pelo menos 8 a 12 horas. É um exame de duração variável, a depender da patologia e complexidade do caso.
Atualmente, a CPRE é uma técnica preferencialmente terapêutica. É indicada na avaliação e no tratamento de doença biliar e pancreática.
Pancreatite aguda pós-CPRE é a complicação mais comum, não sendo possível identificá-la no momento do procedimento. Manifesta-se nas primeiras 12 horas, com quadro de dor abdominal, náusea e vômitos.
Obstrução biliar secundária à presença de cálculos , estenoses benignas e malignas do ducto biliar, fístulas biliares, pancreatites agudas recorrentes de causa desconhecida, pancreatite crônica, litíase sintomática do canal pancreático, tratamento de pseudocistos pancreáticos sintomáticos e refratários, Auxílio diagnóstico de neoplasias malignas das vias biliares e do pâncreas, através da realização citologia e biópsias.
O médico especialista para esse procedimento é o endoscopista com treinamento especial nessa área. Dentro da especialidade endoscópica é considerado um exame de maior complexidade. Trata-se de procedimento delicado que requer treinamento e destreza, aliado à experiência em Endoscopia.